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A Beatriz é pobre e não sabe.

Todos os invernos é a mesma coisa, a Beatriz sem saber, vive num estado de pobreza, a Pobreza Energética.

Em 2021, 69,5% das habitações avaliadas em Portugal tiveram uma classificação energética entre C e F (as classes menos eficientes).

Em 2021, a Eurostat classificou Portugal como o quarto país da UE com maior percentagem (17,5%) de famílias incapazes de manter suas casas aquecidas adequadamente.

O impacto da Pobreza Energética na saúde e bem-estar.

Viver em casas frias durante o inverno pode aumentar o risco de problemas respiratórios, doenças cardiovasculares e reumáticas. Por outro lado, uma casa excessivamente quente no verão pode levar a desidratação, exaustão pelo calor e outras condições relacionadas com o calor. É o caso da Martinha, não consegue deixar de ter o seu quarto sempre humido e frio, ficando por isso, demasiados dias doente em casa, com problemas respiratórios que vão ficar para toda a sua vida.

A Martinha sem saber, vive num estado de Pobreza Energética. 

A Pobreza Energética está identificada por decreto lei (no 172/2019), mas a irradicação depende de todos.